WEG fecha último trimestre de 2019 com crescimento de quase 30%

A WEG, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos eletroeletrônicos, fechou o último trimestre de 2019 com Receita Operacional Líquida (ROL) de R$ 3,7 bilhões, 20,9% superior ao mesmo período de 2018 e 12,8% superior ao terceiro trimestre de 2019. Se incluídos os reflexos da consolidação das aquisições da Geremia Redutores, PPI-Multitask e da V2COM (“aquisições recentes”), a receita mostraria crescimento de 20,1% sobre o último trimestre de 2018. As informações foram divulgadas pela empresa no dia 19 de fevereiro.

Ainda segundo a WEG, o EBITDA atingiu R$ 666,4 milhões, 36,1% superior ao 4T18 e 15,1% superior ao 3T19, enquanto a margem EBITDA de 17,6% foi 1,9 ponto percentual maior do que no 4T18 e 0,3 ponto percentual maior do que o trimestre anterior.

Já o Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) atingiu 20,2% no 4T19, crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação ao 4T18 e crescimento de 1 ponto percentual em relação ao 3T19. Esse resultado, segundo a empresa, é reflexo do bom desempenho das principais linhas de negócios, que impactaram no crescimento dos indicadores financeiros da companhia. ‘Fatores como crescimento da receita, melhora das margens operacionais, ganhos de escala, mix de produtos mais favorável e eficiência na alocação de capital têm suportado o crescimento apresentado nos últimos trimestres’, diz a nota da empresa.

No mercado externo, conforme a companhia, o bom resultado em GTD foi puxado pelos produtos de ciclo longo, como projetos importantes de óleo e gás e mineração que demandaram os equipamentos industriais da empresa em conjunto com o crescimento das vendas de transformadores na América do Norte. ‘Já as vendas de equipamentos de ciclo curto apresentaram pequeno crescimento, reflexo da menor entrada de pedidos observada desde o último trimestre, principalmente em virtude da desaceleração do crescimento da economia global, informa a WEG.

  • No Brasil, aumento foi impulsionado pelo mercado solar, com destaque para geração distribuída.

A WEG ainda ressalta que, no Brasil, mesmo com os um cenário de crescimento ainda lento da economia, apresentou bons resultados, principalmente devido ao mercado solar. ‘Os equipamentos eletroeletrônicos industriais de ciclo curto e os equipamentos de ciclo longo ligados à área de geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) foram componentes importantes para este crescimento, com destaque para os negócios de geração solar distribuída e transmissão & distribuição (T&D), que continuam a apresentar evoluções em relação aos trimestres anteriores’, completa em nota.

A WEG atua fortemente no mercado de energias renováveis, representando no Brasil, 60% do retorno sobre investimento da empresa em GTD. No mercado de energia solar brasileiro desde 2016, quando assinou seu primeiro contrato de fornecimento na modalidade EPC (engineering, procurement and construction), já entregou quatro usinas solares no Nordeste: Coremas I, Coremas II e III (PB), Angico e Malta (PB), Esmeralda (PE), Sobrado (BA). Nesse período, a empresa forneceu capacidade de energia solar suficiente para abastecer mais de 200 mil residências no Nordeste do país.

Assim como no caso das eólicas, os contratos na área solar da WEG também incluem operação e manutenção e o fornecimento dos módulos, estruturas metálicas (trackers), inversores, transformadores, cubículos, subestações e toda a engenharia de integração e software aplicativo das usinas.

FAÇA AGORA UMA SIMULAÇÃO DE INVESTIMENTO EM ENERGIA SOLAR E REDUZIR ATÉ 95% DA SUA CONTA DE ENERGIA? (CLIQUE AQUI)

Segundo João Paulo Silva, diretor Superintendente da WEG Energia, a expectativa para o desempenho do negócio solar é positiva para os próximos anos, inclusive na área de GTD da companhia. “O grande destaque dos últimos leilões foi para energia solar e estamos bastante otimistas com os novos projetos”, comenta.

De acordo com dados da companhia, no Brasil, a geração distribuída é o segmento que mais cresce no portfólio da empresa, com mais de 350MW entregues em 2019. No segmento a WEG já construiu três pequenas usinas em Minas Gerais, somando capacidade de potência de 10,37 MWp, uma no Rio de Janeiro, com 1,32 MWp, uma em São Paulo, com 1,267 MWp, três em Pernambuco, com 3,5 MWp, uma em Santa Catarina, com 3 MWp e outra no Mato Grosso, com 1,1 MWp. Apenas em 2019, até outubro, a empresa forneceu 12.103 sistemas solares aos clientes de geração distribuída, mais que o dobro de 2018, que alcançou 4.953. Também está encabeçando projetos inovadores de geração solar flutuante em reservatórios de usinas hidrelétricas.

“O Brasil é um dos melhores países do mundo em radiação solar. O pior lugar do Brasil tem 30% a mais de radiação do que no melhor que na Alemanha”, completa Silva.

 

Fonte da Publicação: Portal Solar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

1
Whatsapp
Powered by